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Quando eu me despojo do que eu sou, eu me torno o que eu poderia ser.

sábado, 6 de julho de 2013

Joãozinho foi preso!



Na delegacia disse:

- Me soltem! Senão vou chamar meu irmão da assembleia de Brasília, minha irmã promotora e meu pai procurador!

Então ele foi solto. Quando já estava no portão, um policial disse:

- João, me explica essa história de seus parentes, e João respondeu:

- Meu irmão é da assembleia de DEUS, minha irmã é promotora da avon e meu pai é procurador de emprego!


Copo meio cheio ou meio vazio?



Todos estamos bem familiarizados com a expressão do "copo está meio cheio ou meio vazio?", e é impressionante como esta metáfora do copo resulta quando queremos saber se uma pessoa é mais ou menos otimista. Uma mesma quantidade de liquido dentro de um copo pode levar a inúmeras respostas, haverão os que dizem "meio cheio", os que se ficam pelo "meio vazio", mas depois há ainda os extremos, os tipos pessimistas que acham que nada lhes corre bem na vida, que só os outros têm problemas, esses são os "quase vazio". 





Quando alguém pergunta se você costuma ver "o copo meio cheio ou meio vazio", pode estar querendo saber se você nota as coisas que dão errado com mais frequência que as que dão certo. Mas na verdade isso é uma questão de perspectiva. E a palavra "perspectiva" remete à profundidade, ângulo de visão, enquadramento, dentre outros conceitos. A perspectiva é necessária na nossa visão de mundo, caso contrário veríamos tudo em só duas dimensões, imagine!




Uma das belezas da visão é que quando olhamos um pássaro em frente a um muro, por exemplo, não vemos apenas uma foto plana: o que vemos ali tem movimento, luz, sombra, profundidade e faz com que cada um olhe de acordo com os aspectos que mais lhe chamam atenção no momento. Isso é perspectiva.




Edmund Wilson, escritor, jornalista e historiador americano, disse: "duas pessoas nunca leem o mesmo livro". Ou seja, minha percepção do que li nunca será idêntica a sua, por causa das minhas experiências de vida, crenças, valores, personalidade e do ângulo pelo qual enxergo as situações com as quais me deparo.




Porém, se por um lado existe a concepção dos "pontos de vista distintos", por outro lado existe sempre a possibilidade de enxergar além do que todo mundo já enxerga. Quer um exemplo? No caso do copo meio cheio ou meio vazio, pode ser que ele seja apenas o dobro do seu tamanho ideal! Note que existe uma riqueza de perspectiva nessa terceira resposta, uma profundidade que dá outra dimensão além do preto e do branco, e é esse balanceamento que devemos buscar.




EXERCITE SEU MODO DE ENXERGAR O MUNDO




Boa parte do que uma psicoterapia trabalha é a compreensão de que o que vemos em nossas vidas tem muito a ver com como vemos isso. Nós somos seres subjetivos, não vemos o mundo com total neutralidade e objetividade. Lembre-se que nossa percepção do mundo está atrelada às nossas visões pessimistas e otimistas, a uma personalidade extrovertida ou introvertida - que são nossos aspectos mais "arraigados" - e também a aspectos mais flexíveis, passíveis de mudança. Por exemplo, tente lembrar se você já não viveu isso: quando está triste ou depressivo parece que toda a vida fica mais cinza; já quando está ansioso parece que tudo ao redor acontece em alta velocidade. As coisas mudam e o copo que antes estava meio cheio passa a parecer meio vazio. E isso acontece de uma hora para a outra, sem que a gente entenda o porquê.




 ENXERGUE O COPO CHEIO !




Não somos completamente mutáveis e nem toda nossa perspectiva pode ser relativizada sempre. Por isso não se preocupe em ser transformado em uma pessoa totalmente diferente do que você é depois de ler esse artigo. A personalidade de uma pessoa tem aspectos estáveis, relativamente fixos. No entanto, quando você se dispõe a questionar os pontos de vista negativos, que estão enrijecidos pela sua experiência de vida, é possível realizar alguma mudança!




Comece sua busca pelo lado positivo. Tenha em mente que há espaço em você para que as coisas ao seu redor ganhem uma tonalidade mais bonita. Veja mais oportunidades, mas sem deixar de enxergar os riscos. Faça com que as pessoas ao seu lado passem a se sentir bem na sua companhia, com sua "boa energia". Chegará o momento em que tudo acabará dando mais certo mesmo, já que você cultivará a boa vontade naqueles com os quais se relaciona, sendo mais tolerante, menos exigente e doando mais o seu lado bom no convívio com o outro.




Não estou sugerindo que ninguém ignore a realidade dos fatos, nem que deixe de enxergar o lado feio e negativo. Mas estou, sim, lembrando que mesmo diante de situações desafiadoras ou negativas há sementes que apontam para o bem. As coisas boas e positivas estão contidas nas negativas e o contrário também é verdadeiro. Esse pequeno ajuste de perspectiva não é uma mudança tão radical, é uma maneira um pouco diferente de perceber as coisas. E no final isso faz uma grande diferença e ajuda você a se tornar uma versão melhorada de si mesmo. Quanto mais global e inclusiva for a sua visão sobre "aquele copo", mais completa será sua atitude diante da vida.





quarta-feira, 20 de março de 2013

Que marido heim ?!?

Querida, está tudo em ordem durante sua ausência. Aquela senhora que você contratou para cuidar da casa durante a sua viagem ficou doente e não pode vir, mas estou me virando bem.

Estou preparando meu próprio jantar. 

Só não estou limpando a casa nem lavando a roupa suja.

Está dando tudo certo. Ontem fiz batata frita. Ficou bom. Era preciso 
descascar as batatas? A panela de pressão ficou bem suja, aí a deixei de molho no sabão em pó com um pouco de WD.

Quanto tempo precisa pra cozinhar ovos? Já deixei eles fervendo por 
duas horas, mas ficaram duros que nem pedra.. Da próxima vez, vou deixar mais tempo.

Ontem tive um contratempo cozinhando as ervilhas. Coloquei a lata no microondas e ele explodiu. Acho que tinha que abrir a lata, né? Mas hoje vou fazer um macarrão, que é bem mais fácil. Até já deixei ele de molho na água fria, pra cozinhar mais rápido, já que o micro-ondas quebrou.

Já aconteceu contigo de a louça suja criar mofo? Como é possível isso acontecer em tão pouco tempo?

Aliás, atrás da pia tem de tudo que é bicho; daqui a pouco vai dar pra 
fazer um documentário e vender pro National Geografic. hehehehe, 
brincadeirinha!!!

No domingo eu emporcalhei o tapete persa com molho de tomate e mostarda do cachorro quente. Você sempre me dizia que mancha de molho de tomate não sai. Passei um pouco de gasolina que tirei do carro, e a mancha saiu. Ficou meio branco no lugar, mas arrastei o sofá em cima da mancha e nem dá pra perceber. Até você voltar, o cheiro deverá desaparecer.

A geladeira estava criando muito gelo, então tive que fazer um 'defrost' nela. O gelo sai fácil se você raspar ele com uma espátula de pedreiro!
Ficou ótimo, foi fácil e rápido, agora a geladeira está gelando bem pouco, acho que vai demorar bastante pra juntar gelo de novo.

No mais, na última quinta-feira, quando saí para o trabalho acho que me esqueci de trancar a porta. Alguém deve ter entrado no nosso apartamento, porque estão faltando alguns objetos, inclusive aquele vaso de marfim que seu bisavô trouxe da África. Mas como você sempre diz: o dinheiro não traz felicidade, e tudo que é material é efêmero. O seu guarda-roupa também está meio vazio, mas acho que não devem ter levado muita coisa, afinal você sempre diz que nunca tem nada pra vestir. Ah, também não achei seus sapatos.

Sei que está pensando nas suas plantas, mas eu estou molhando elas direitinho. Até fervi a água ontem, pois estava muito frio e achei que não ia fazer bem molhar elas com água fria.

Beijos mil, com muito carinho, do seu querido Carlos.

PS: Sua mãe deu uma passada aqui pra ver como estavam as coisas. Ela entrou e começou a gritar, e daí sofreu um infarto.

O velório foi ontem à tarde, mas preferi não te contar pra não te 
aborrecer à toa.

Volte logo, estou com saudades....

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

As Peneiras da Sabedoria





Meia-noite em ponto!
Mais uma jornada na construção do Templo terminara.
Cansado por mais um dia, Mestre Hiram recostou-se sob o frescor do Ébano para o tão merecido descanso. Eis que, subindo em sua direção, aproxima-se seu Mestre Construtor predileto, que lhe diz:
– Mestre Hiram... Vou lhe contar o que disseram do segundo Mestre Construtor...
Hiram com sua infinita sabedoria responde:
– Calma, meu Mestre predileto...
Antes de me contares algo que possa ter relevância, já fizeste passar a informação pelas "Três Peneiras da Sabedoria?".
– Peneiras da Sabedoria??? Não me foram mostradas, respondeu o predileto!
– Sim... Meu Mestre! Só não te ensinei, porque não era chegado o momento; porém, escuta-me com atenção: tudo quanto te disserem de outrem, passe antes pelas peneiras da sabedoria e na primeira, que é a da VERDADE, eu te pergunto:
– Tens certeza de que o que te contaram é realmente a verdade?
Meio sem jeito o Mestre respondeu:
– Bom, não tenho certeza realmente, só sei que me contaram...
Hiram continua:
– Então, se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa na segunda, que é a peneira da BONDADE. E eu te pergunto:
– É alguma coisa que gostarias que dissessem de ti?
– De maneira alguma Mestre Hiram... Claro que não!
– Então a tua estória acaba de passar pelos furos da segunda peneira e caiu nas cruzetas da terceira e última; e te faço a derradeira pergunta:
– Achas mesmo necessário passar adiante essa estória sobre teu Irmão e Companheiro?
– Realmente Mestre Hiram, pensando com a luz da razão, não há necessidade...
– Então ela acaba de vazar os furos da terceira peneira, perdendo-se na imensa terra. Não sobrou nada para contar.
– Entendi poderoso Mestre Hiram. Doravante somente e boas palavras terão caminho em minha boca.
– És agora um Mestre completo. Volta a teu povo e constrói teus Templos, pois terminaste teu aprendizado.

Porém, lembra-te sempre:

As abelhas, construtoras do Grande Arquiteto do Universo, nas imundícies dos charcos, buscam apenas flores para suas laboriosas obras, enquanto as nojentas moscas, buscam em corpos sadios as chagas e feridas para se manterem vivas...!

A flor da Honestidade


Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula :
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte.
Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu :
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio.
Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e com as mais determinadas intenções.
Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :
- Darei a cada uma de vocês, uma semente.
Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da china.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, Relacionamentos etc...
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu.
A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.
Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.

Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes,

cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.
Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.
Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.
Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.
Então, calmamente o príncipe esclareceu :
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz.

A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.
A fábula do Rato

 
 
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”